02 Mar 2019 06:14
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<p>Renato Pereira, publicitário, participou do Poder e Política, programa do UOL e da Folha conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues. A gravação ocorreu em 20.set.2013 no estúdio do Grupo Folha em Brasília. Narração de abertura: O marqueteiro político Renato Pereira tem 53 anos. É filho de diplomatas e nasceu em Zurique, pela Suíça.</p>
<p>Mudou-se pro Rio de Janeiro aos seis anos de idade. O Marketing Habitual Está Falecido! é antropólogo e publicitário. Formou-se em antropologia em 1983 pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. No conclusão da década de 1980, viveu em uma aldeia Caiapó, às margens do rio Xingu. Ensinou os índios a se filmarem para que os próprios caiapós estudassem seus hábitos e comportamentos históricos.</p>
<p>Renato Pereira fez as 2 campanhas de Eduardo Paes a prefeito do Rio e as 2 de Sérgio Cabral ao governo do Rio de Janeiro, ambos do PMDB. Em todas, saiu-se vitorioso. Em 2012, fez a campanhas de Henrique Capriles à Presidência da Venezuela, derrotado por Hugo Chávez. Em 2013, mais uma vez esteve com Capriles, que foi derrotado pelo chavista Nicolás Maduro -porém a diferença foi de menos de dois pontos percentuais.</p>
<p>Fora da política, foi um dos proprietários da produtora de filmes Televisão Zero, que produziu filmes como "Bruna Surfistinha". Neste instante produziu também videoclipes de bandas e artistas como Paralamas do Sucesso, Gabriel o Pensador e Lobão. Renato Pereira é estrategista de intercomunicação da agência Prole Gestão de Imagem, sediada no Rio, e atual publicitário do PSDB, perto com teu sócio, o também marqueteiro Chico Mendez.</p>
<p>Folha/UOL: Olá internauta. Bem-vindo a mais um "Poder e Política - Entrevista". Contudo O Que Significa Isto, Afinal? programa é uma realização do jornal Folha de S.Paulo e do portal UOL. A gravação é consumada no estúdio do Grupo Folha, em Brasília. O entrevistado dessa edição do Poder e Política é o publicitário, antropólogo, Renato Pereira, que pouco tempo atrás tem cuidado das propagandas do PSDB em rede nacional.</p>
<p>Folha/UOL: Olá, Renato. Sou grato por sentir-se por aqui no estúdio do Grupo Folha. Início te perguntando, você trabalhou para algumas campanhas e políticos há pouco tempo. Poderia me manifestar quais foram as principais ou mais importantes campanhas políticas nas quais você trabalhou e qual foi o fim dessas campanhas? ] Capriles foi um projeto enorme pela Venezuela.</p>
<p>É, no entanto a gente começou um ano e meio antes já que a gente fez toda a preparação pela Venezuela. As oposições optaram um candidato único. Assim sendo houve uma prévia da oposição. Deste modo nós entramos seis meses antes das prévias, no momento em que o Capriles ainda estava disputando contra cinco outros candidatos. Enfim, ajudamos toda a campanha.</p>
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<p>Como é que você chegou à Venezuela? Na verdade, eu cheguei à Venezuela pela Argentina pelo motivo de a gente deu uma consultoria para o Daniel Scioli na eleição dele para governador da província de Buenos Aires. Porém aí foi só uma consultoria. Afinal, O Que é Branding? ? 2011, se não me falha memória. Acabei de terminar conhecendo o Stan Greenberg e o James Carville, que é um consultor americano super conhecido, que é muito parceiro do Stan.</p>
<p>E eles estavam assessorando, na época, o Scioli. ], ganhamos e fizemos um dos projetos que eu mais tenho orgulho de ter participado próximo com o Chico Mendes, que é o meu sócio. Desse jeito foi muito bacana. Ali era uma derrota anunciada neste instante ou você encontra que em determinado momento teve a circunstância de vencer pela Venezuela? Só pra recordar, pela Venezuela, Hugo Chávez morreu.</p>
<p>Daí ele já tinha definido que A Sazonalidade Digital Do Setor De Hospedagem No Brasil e aí a oposição sempre muito enfraquecida por conta da alta popularidade de Chávez. Aí, o que se dizia era: "Bom, a eleição será rápida com a ação do Chávez quase que viva. É inaceitável receber". Era. Se dizia que era irreal receber e que, porventura, a derrota ia ser por um placar maior do que tinha sido contra o Chávez. Contudo, primeiro, voltando ao Chávez: Acho que ninguém tinha ouvido conversar de Henrique Capriles principalmente no Brasil.</p>